domingo, 5 de julho de 2009

Visitinha ao Universo Feminino



Um certo dia "de feriado" tive que ir na empresa em que trabalho, então resolvi fazer uma visitinha no banheiro feminino ( aproveitei o fato de ser feriado e os operadores não estavam).
Queria saber se o banheiro delas era limpo e principalmente se tinham frases escritas em banheiros. Cheguei a seguinte conclusão: O banheiro feminino é muito mais organizado, chega a ser cheiroso... Agora!!! é um ótimo local pra rir. Quase tive um enfarto de tanto rir " de algumas frases escritas".
Em um dos sanitários estava escrito assim na porta:
Joana sua veaca ve se voçe mim paga o que mim deve sua pilantra caloteira
Caramba! Está pelo jeito é revendedora daquelas revistas de perfume e outras tantas coisinhas a mais e que mulher "até mesmo alguns homens" adoram comprar, sem falar que ela é uma apreciadora da escrita portuguesa. Tentarei traduzir "o que possivelmente" ela tentou dizer.
Joana, veaca ( enrolada, mau pagadora... ) espero que você pague o que me deve. Pilantra Caloteira.
Bom agora vamos torcer para que a Joana seja uma leitora do blog e depois que ver está publicação pague a pobre da moça "que precisa urgentemente fazer um curso de português".

Em outra porta:
Maurício, gostoso espero que vc me faça ver estrelas novamente! coisa que meu marido não faz.
Para tudo! A pouco tempo li a matéria sobre o astronauta brasileiro ( o único brasileiro a ir ao espaço, pelo jeito ele não é mais o único) Gente acorda! o Maurício também foi e ainda levou uma acompanhante (e casada diga se de passagem). Viu só! se o marido dela fosse astronauta, ela não precisaria ir com o Maurício... Está decidido: SEREI ASTRONAUTA!!!

outra porta:
Estou desesperada, angustiada, sem razão para viver, preciso de vc Jesus
abaixo:
o que vc precisa é de vara, uma vara bem dura, te garanto que seu desespero some na hora vagabunda.
Está foi de rachar, como pode uma alma ser tão sem coração? A coitada tentando algo que pudesse resolver seu problema e logo abaixo me aparece uma terapeuta sexólogo, que já vai de cara identificando o problema da outra.... Só espero " do fundo do meu coração" que ela encontrou esta tal da "vara milagrosa". Agora me resta uma pergunta: Qual das duas realmente seria a vagabunda? será a primeira com seu linguajar simplório... ou será a segunda com seu linguajar vulgar? Bom deixo pra vocês pensar!

Percebí que o banheiro feminino não é tão diferente quanto ao dos homens e posso garantir uma coisa: Eu rí bastante neste dia.

Ainda tem outras frases que ví lá, mas... Isto fica para a próxima postagem

O que eles fazem no banheiro


- Como assim, gelo no mictório?!

- Assim, ué, várias pedras, uma montanhinha, tipo um mini iceberg.
- E por que eles colocam “tipo um mini iceberg” no mictório? Por causa do cheiro?
- Deve ser. O frio retém as moléculas, o odor não se espalha, sei lá...
- Que nojo!
- Nojo nada. Nojentas são aquelas cordinhas da descarga, que você vai percorrendo com os olhos, procurando a parte limpa, mas tá tudo preto. Já imaginou quantas...
- Ai, pára... Fala mais do gelo no mictório, que eu fiquei curiosa. Nunca imaginei uma coisa dessas.
- Lembra aquela churrascaria que a gente foi semana passada?
- Aquela cara?
- É. Pelo menos uns cinco reais do preço do rodízio eles devem gastar em gelo. Cê tinha que ver, um mictório de uns três metros de comprimento, cheinho! Parecia instalação da Bienal: Sem título, gelo sobre inox...
- Mas não derrete?
- Derrete, e isso que é legal! Você mira numa pedra e ela some num instante. Ou então pode fazer um risco, assim, daqui pra lá, de lá pra cá. Dependendo do aperto, dá até pra esculpir um Smile.
- Não acredito. Então vocês, quando vão ao banheiro...
- Pois é. Ser homem tem dessas vantagens.
- Grande vantagem...
- Vai dizer que você não tá achando legal?
- Eu tô é curiosa. Diz aí: se derrete tão rápido, como eles fazem quando vira tudo água?
- Sei lá, botam mais.
- Mas a gente nunca vê um mini iceberg passar sobre um carrinho de mão, pelo meio do restaurante.
- É verdade. Aliás, deve ser pra evitar isso aí que em alguns lugares os caras põem logo uma barra. No Frevinho, por exemplo...
- Tem uma barra de gelo dentro do mictório do frevinho?!
- Tem.
- E você nunca me disse nada.
- E por que diria?
- Porque é bizarro! Escuta, e com a barra ali, não respinga?
- Você tem que ter método, né? É tudo uma questão de ângulo. Tipo sinuca. Mas quando começaram com esse negócio de gelo, não faz muito tempo, a gente já vinha treinando há anos, empurrando bolotas de naftalina, partindo bitucas de cigarro...
- Como vocês são infantis.
- Somos mesmo.
-- Aposto que se sentem poderosos derretendo cubinhos de gelo dessa forma.
- E você não se sentiria?
- Claro que não.
- Aposto que sim. Sabia que quando o Freud escreveu que as mulheres tinham inveja do pênis, ele deu como exemplo a nossa capacidade de apagar uma fogueira à distância, enquanto a mulher teria que se colocar em cima e ia acabar queimando a bunda?
- Onde o Freud escreveu isso?
- Não lembro. Chegando em casa a gente dá um google: “Freud + inveja + pênis + fogueira”.
- Vamos pedir a conta?
- Vamos. Deixa só eu ir no banheiro, antes.
- Cê já foi, aqui?
- Nunca.
Breve silêncio.
- Depois me conta?
- Pode deixar.

Encontrei está crônica navegando pela net e achei interessante postar ela aaqui no blog.

créditos: Antônio Prata

A difícil arte das mulheres usarem um banheiro público



Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos. Quando pequena, me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e a cobrir cuidadosamente, com tiras de papel, toda a borda.

Finalmente me instruía: "Nunca, NUNCA se sente em um banheiro público". Logo me mostrava “a posição", que consiste em se equilibrar sobre o sanitário em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso.

Isso foi há muito tempo mas, ainda hoje, em nossa idade adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando. Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço.

E, assim, espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão, discretamente, cruzando as pernas. Finalmente é a sua vez. Você olha cada cubículo por baixo da porta pra ver se não há pernas.

Todos estão ocupados mas, finalmente, uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo.

Você entra e percebe que o trinco não funciona mas... Não importa...
Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí para o caso de "e se eu precisar?"

Mas, voltando à porta... Como não tem trinco, só lhe resta a opção de segurá-la com uma mão enquanto, com a outra, você abaixa a calcinha e fica "em posição"...

Alívio... Ahhhhhh... Mais alívio... Aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel. Nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada... Aí dá uma desequilibrada e erra a mira.

Pronto!!!! O suficiente pra ficar molhada até as meias, e é obvio que dá pra notar. Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... maaaas.. hehehe... O rolo tá vazio...! E as suas pernas continuam querendo relaxar.
Aí você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz nele, mas vai ter que servir... Você o amassa pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno e ainda tá sujo de meleca.

Nisso alguém tenta entrar e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.

Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre, e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi... Hehehe... Aí você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente mas já é tarde... Seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico que, de qualquer maneira, não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas... a lembrança de sua mãe, que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público porque, francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar".

Mas a aventura não termina aí...
Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte, e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China.

Aí é, finalmente, quando você se rende... Está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte.

Você está exausta!!!

Tenta se limpar com uns “papéizinhos” de chiclete Trident que estavam na bolsa e, depois, sai discretamente em direção à pia.

Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também e então sai aquele jato de água que dura um segundo e você têm que ficar dançando com as mãos em frente da torneira p/ conseguir tirar todo o sabão (quando tem) das mãos.

Enxugar as mãos é impossível quando se depara com aqueles ventiladores. Depois de alguns soprinhos e muito barulho (sem encostar no aparelho por que você já leu na internet que pode ser eletrocutada), você acaba enxugando as mãos na própria roupa mesmo, enquanto passa pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e, nesse momento, você é incapaz de sorrir cortesmente.

Uma alma caridosa, no fim da fila, te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato!
Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz, suavemente: "Toma! Você vai precisar!“... e sai.

Enquanto isso seu namorado ou marido, que entrou, usou e saiu do banheiro masculino, e teve tempo de sobra pra ler "Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta: "Porque demorou tanto?"

É nessa hora que você dá um pontapé nele e o manda se catar!!!!

Isto é dedicado a todas as mulheres, de todas as partes do mundo, que já tiveram que usar um banheiro público.

E, finalmente, explicar a vocês homens, porque nós demoramos tanto.

Dica importante:

Homens, nunca perguntem por que demorarmos tanto num banheiro público!

Recebi por e-mail e estava assinado como:

Angélica / Ramona / Ge.